E c'è chi compra i suoi diritti a cambiali
Così tutta la vita fino ai funerali
Posto sicuro in una fabbrica di veleno
Ma che fortuna! Chissà quanti progetti che faremo
Solo 8 ore e un po' di straordinario serale
E vedrai che bei regali ci faremo a natale
Maternità, un grosso guaio per la produzione
Nessun ricatto se sei per caso moglie del padrone
E i caporali, a nord e a sud sono tutti uguali
Pane e lavoro li troverai sotto i loro stivali
E vanno via la luna e il sole e ancora un altro giorno
Tutta la vita come uno schiavo, come un animale
C'è chi ha la casa bella e riscaldata
E c'è chi vive per la strada
C'è chi si compra un vestito al giorno
E chi non ha nessuno intorno
E chi va al cesso con il cellulare
Chi non ha i soldi per il pane
E chi ripete si signore ogni giorno
E chi si vuole ribellare
E c'è chi pensa ai dannati della terra
E a questa guerra risponderà con un'altra guerra
E il minatore che nella miniera ha perso il sole
E Vincenzino uscito dal cantiere senza la vita
E chi quel giorno aspettava un treno nella stazione
Forse il suo sangue avrebbe dato per un mondo diverso
E per te chi ha pagato e perché l'ingiustizia è un diritto
E per te che hai detto no, e sei stato incatenato
E perché chi si ribella sarà torturato
E perché chi si ribella sarà ammazzato
E se la morte avesse la memoria
Ricorderebbe i vivi che in galera ci hanno chiuso la storia
E chi sta fuori ha dimenticato, che fuori nulla è cambiato
E dentro niente è cambiato e che sarebbe stato diverso
E quel lontano 25 aprile, compagno non lasciare quel fucile
E há aqueles que compram seus diretos com uma promissória
Então, passam a vida assim até o funeral
Num lugar seguro como uma fábrica de veneno
Mas que sorte! Imagina todos os projetos que vamos fazer
São só 8 horas e um pouco de horas extras à noite
E verá que belos presentes vamos comprar no natal
Maternidade, um grande problema para a produção
Nenhuma chantagem vai acontecer se você for a mulher do patrão
E os patrões, de norte a sul são todos iguais
Você só vai encontrar pão e trabalho debaixo de suas botas
E vão se embora, a lua e o sol, e com eles, mais um dia
A vida toda como um escravo, como um animal
Há aqueles que tem uma casa bonita e aquecida
E há aqueles que moram na rua
Há aqueles que compram um vestido por dia
E há aqueles que não tem nínguem em volta
E há aqueles que vão ao banheiro com o celular
E aqueles que não têm dinheiro para comprar um pão
E há aqueles que, todos os dias, repetem: Sim, senhor
E há aqueles que querem se rebelar
E há aqueles que pensam nos condenados da Terra
E esse responderá à guerra com outra guerra
E o minerador que perdeu o sol na mina
E o Vincenzino que saiu do canteiro sem vida
E aqueles que estavam esperando na estação aquele dia
Talvez tenham dado seu sangue por um mundo melhor
E por você que há pagado e porque a injustiça é um direito
E por você que disse não, e estava acorrentado
E, porque aquele que se rebela, será torturado
E, porque aquele que se rebela, será morto
E se a morte tivesse memória
Se lembraria dos vivos que fizeram história por nós na cadeia
E quem está por fora, se esqueceu que nada mudou lá fora
E aqui dentro nada mudou, e tudo seria diferente
E naquele distante 25 de abril, os camaradas não largaram aquele fuzil
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo